domingo, 18 de janeiro de 2015

Volta Éden!


A história começa em 2086, depois que o vírus Closure matou 15% da população mundial, uma organização secreta chamada PROPATER, ultrapassa o poderio da ONU e passa a controlar uma grande parte do mundo. Um garoto e uma garota imunes ao vírus e criados em um laboratório de pesquisa abandonado, são atacados pela PROPATER, mas conseguem escapar.

20 anos depois, o garoto se torna o maior e mais poderoso contrabandista da América do Sul. Baseado fortemente em mitologia Gnóstica, todos os personagens principais possuem nomes de divindades gnóstica, e tem papéis análogos.



Criado por  Hiroki Endo do gênero Seinen, a história foi publicada mensalmente na revista Afternoon, de 1998 a 2008. Aqui no Brasil foi publicado pela Panini do volume #1 até o #21 sendo cancelada em seguida junto com Peach Girl alegando baixas vendas de ambos os títulos.

Éden é um mangá que explora muito bem temas políticos, ficção científica, guerras, racismo, limpeza étnica, prostituição, drogas, revelando a realidade de um mundo que sofreu de certa forma o apocalipse, já que foi devastado. Só que Éden é um mangá impiedoso com seus personagens. Alguns acham isso revoltante, tendo seus motivos, é claro. Afinal é natural a criação de um vínculo com os personagens da história. Infelizmente, o mangá foi cancelado e assim como muitos fãs da série estou no aguardo do seu retorno.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Batman o Messias 1989



Depois de um pesadelo, Batman acorda acorrentado e escorraçado nos esgotos de Gotham City. Não sabe ao certo quanto tempo está ali - mas acredita que ao menos uma semana já se passou.

A Morcega Véia foi subjugada pelo Diácono Joseph Blackfire, líder de uma seita que vem arregimentando os mendigos e desesperados da cidade para assassinar criminosos. E, por trás dos ideais de dar paz a uma população que convive com o crime em todos os cantos, articula-se um plano para ganhar a confiança do povo e, em seguida, tomar a cidade.



Essa é uma das minhas histórias favoritas do Bátema, porque nela conseguimos ver que ele realmente se fode bonito ( sério, ele vira putinha do Blackfire! ). Não que eu curta masoquismo vouyer mas o cara é torturado fisicamente e mentalmente e levado aos seus extremos na tentativa de derrotar o Diácono chegando beirar a loucura, o murguiço fica tão na merda que leva até uma tapa do Jason Todd, imaginem vocês hahaha...

Maneiro também é ver o "Batmóvelmonstertruckdabestaferadoinfernodasiribobéia" e a forma de initimidação do Bátema que nada mais é do que explodir prédios só pra meter medo em mendigos ah vá. Só lamento o Diácono não ter sido mais explorado, ele é um vilão foda e bem underground nesse universo que conseguiu subjulgar a morcega de uma forma que até o Bane ficaria com invejinha.

Lançada originalmente no Brasil em formato de minissérie mensal em quatro edições, “Batman – O Messias” é uma graphic novel escrita por Jim Starlin e desenhada por Bernie Wrightson, pra quem não sabe Starlin é conhecido por ser o criador de Thanos e Starfox e da série Dreadstar, além das reformulações bem-sucedidas do Capitão Marvel e de Adam Warlock para a Marvel Comics.

Finalizando, a história é bem violenta, com uma carga psicológica bem elevada e mostrando um Batman que sangra, que consegue ser quebrado talvez até de uma forma mais profunda do que acontece em A Queda do Morcego, acredito que essa história nas mãos do tio Nolan daria um ótimo filme.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Curse of the Demon 1957



Dr.Holden é um psicólogo cético viaja à Londres, para participar de um congresso de parapsicologia, com o intuito de derrubar Julian Karswell, lider de um culto demoníaco. No entanto ele aceita o convite de Karswell para comparecer a sua casa juntamente com Joanna Harrington, durante a visita de Holden, Karswell coloca uma tira de papel entre os pertences dele, tira com palavras supostamente mágicas, que amaldiçoa a pessoa que a carrega.

Depois de uma série acontecimentos bizarros, Holden percebe que a única maneira de se livrar da maldição, é devolvendo o feitiço ao feiticeiro, e tenta desesperadamente entregar o papel maldito a Karswell, que sabe muito bem como evitar que a maldição recaia sobre sua pessoa.

Quando vi esse filme pela primeira vez achei ele muito bom, não só pela história ser do jeitinho que eu gosto mas também pela produção, confesso que fui assistir sem esperar por nenhuma maravilha mas em seguida fiquei interessadíssimo na história, o personagem Julian Karswell, interpretado por Niall MacGinnis (que anos depois fez Zeus em Jasão e os Argonautas) é um sujeito sinistro e ardiloso, a cena do próprio demonio surgindo de uma fumaça e estraçalhando sua primeira vítima também é bem intensa.

Ao final eu fiquei com a sensação de ter visto algo saído dos livros de Lovecraft, de fato um filme que ainda assusta e que influencia outros filmes do gênero até os dias de hoje, recomendo muito aos amantes do gênero.